O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho desponta como o candidato virtual ao cargo. Mas encontrará dificuldades e sabe que precisa correr para conquistar mais adeptos dentro da sigla.
Tanto é que recentemente encontrou-se com o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia. E confirmou seu apoio a ele na disputa pelo governo paulista esse ano. Mas, em um spot de rádio veiculado nas últimas semanas, Quércia declarou que apoia a candidatura de Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul, a presidente.
Prevendo que a preferência paulista será toda sobre Rigotto, já que o diretório estadual certamente terá peso decisivo na prévia do dia 19 de março que vai decidir o candidato à presidência do partido.
Enequanto a executiva nacional do PMDB estabeleceu na quarta-feira, 15, que os votos de cada estado terão pesos diferentes, tabulados por uma média ponderada com o objetivo de mostrar o peso do partido em cada estado, Garotinho colocou seu bloco na rua.
No mesmo dia, assessores do ex-governador carioca percorreram o Estado em busca de apoio dos principais delegados. Entre eles, estava o nome de José Henrique Pilon. Por volta das 15h30, um assessor de Garotinho encontrou-se com o atual secretário-geral da Câmara de Limeira.
O principal assunto é pauta, claro, foi a disputa presidencial.
Mas não se sabe qual a moeda usada em troca desse apoio.
Não sei, mas não consigo gostar do Garotinho. Por mais simpatia que eu tenha ao partido, assim como tenho ao PSDB e ao PFL, dificilmente votaria na legenda caso saiam com esses nomes que estão sendo cogitados.
E como está descartada qualquer aliança com os tucanos, fica ainda mais difícil... até porque meu candidato ideal para presidência sempre foi o govenador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).
Momento em que Garotinho assina sua
ficha de filiação no PMDB, em agosto de 2003.
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