Brasil começa a descobrir o Wiser Time

Posted: | Por Felipe Voigt |
Lembra-se quando escrevi sobre uma banda que me adicionou no MySpace há um tempo atrás? O Wiser Timer?

Então, dá uma olhada no e-mail que recebi da assessoria deles:

"Felipe! I think you started something in Brazil. We are in Strikemet.com and then another brazilian rock magazine requested a press kit for a feature and review. Its all your fault Felipe. You unleashed Wiser Time on the Brazilian masses!"

Do caralho, vai dizer? Abaixo o review que saiu na Strikemet:

WISER TIME – THERE AND BACK AGAIN – Wiser Time Music – Importado – Nota: 9,5
Wiser Time faz um som saudosista, um hard rock setentista na linha do Led Zeppelin (algo que o grupo Black Crowes fez na década passada). Até a arte gráfica tem nítida influência setentista e a arte do fundo do álbum é uma copia descarada aos primeiros álbuns da citada banda inglesa, em especial o Led Zeppelin I e III.
Wiser Time foi fundada em 2002 na pequena localidade de Millington, Nova Jersey, pelo vocalista, guitarrista e compositor Carmem Sclafani. Sclafani havia já fixada na cena musical local tocando em bares e clubes nos finais de tarde enquanto trabalhava como artista de comerciais durante o dia quando encontrou o veterano produtor e guitarrista Anthony Krizan que já havia trabalhado com gente do quilate de Spin Doctors, Lenny Kravitz e John Waite.
Os dois, fanáticos por classic rock começaram a compor material para o que viria a ser o primeiro EP do Wiser Time.
Em pouco tempo completaram a formação da banda: o baterista de estúdio John Hummel e o baixista Todd Wolfe mas o primeiro álbum só veio em 2006, There And Back Again, que também conta com vários músicos convidados para fazerem os backing vocais, alguns teclados, acordeão, bandolin, gaita, guitarras slides, etc..
É um álbum muito agradável, um hard n´roll muito bem executado influenciado, além do Led Zeppelin, por grupos como Aerosmith, Eagles, Bad Company e o melhor do classic rock setentista. Ou será que os americanos do Wiser Time estão querendo se mostrar tão eficientes quanto seus colegas ingleses e pegar de volta a hegemonia do rock que foi tomada por Beatles e Rolling Stones e mais tarde por Led Zeppelin, Pink Floyd e Deep Purple o que antes era amplamente dominado pelos fundadores americanos, Elvis, BB King e contemporâneos?
Não é fácil destacar uma ou outra faixa, cada uma tem seu charme em especial e as letras também nos remetem aos idos setentistas com referencias ao romantismo do rock daquela época, as viagens (em vários sentidos), vida na estrada, referencias ao escritor Jack Kerouac, estações ferroviárias, bebida, etc, reparem os títulos das onze faixas do álbum: “Rock N´Roll” (ate no nome essa é homenagem explicita a banda de Page e Plant)”, ”Crumbling Down”, “10 Years”, “Millington Station”, “Revolution”, “Give You My Lovin”, “Back For More”, “Had Enough”, “Better Off Dead”, “Divided” e “What You Give”.
Tudo aqui é muito bem feito, tudo muito bem dosado, com ótima gravação e mixagem e a arte gráfica faz jus à nostalgia das musicas. Aliás, um termo melhor não seria nostalgia e sim a vitória do bom som, pois a boa música não morre para ser revivida nostalgicamente.
Vale muitíssimo a pena adquirir, é um show de composição e bom gosto, para ser ouvido em todos os momentos em especial os de mais calmaria.

(Fred Mika)



1 comentários:

  1. Anônimo disse...
  2. Olá meu querido...
    meu telefone 96279269 e meu mail
    mara.oliveira7@hotmail.com
    Grande abraço!

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