O bom e Velho Jack

Posted: | Por Felipe Voigt |

A banda mais southern do país. Só isso já serviria pra resumir o trabalho dos caras do Bando do Velho Jack. Nascido em Campo Grande (MS) em meados de 1995, o grupo é um dos únicos que levam a bandeira do bom rock sulista pelo Brasil. Mesclam o conceito do southern com o genuíno toque brasileiro em suas canções. O clipe acima é a melhor representação desse quinteto.

Que outras bandas nacionais você ouviria tocando Ohio (Neil Young), All Rigth Now (Free), Whiskey Man (Molly Hatched), Dreams (Allman Brothers), While My Guitar Gently Weeps (George Harrison) e Not Fade Away (Rolling Stones)? Essas são algumas das covers que eles tocam em shows e gravaram em seus cinco discos. Pra você ver que não estamos lidando com uma banda que grava o mesmo cover de sempre. Aqui, os caras viram o disco e ouvem o lado B.


Ao ouvir o Velho Jack cantando, é possível sentir o cheiro de terra no ar, de tão southern que são! Assim como o Black Crowes salvou o rock no começo dos 90, aqui o Velho Jack trilha um caminho pouco percorrido em estradas nacionais. Aliás, fica difícil não comparar as duas bandas. Principalmente os vocalistas: o Rodrigo Tozzette é uma versão menos afetada de Chris Robinson, como você poderá verificar no vídeo acima. São ótimos vocais...

Uma das faixas que mais gosto de ouvir é a versão acústica de Cavaleiro da Lua, de Almir Sater. Mas de autoria própria, é impossível ficar parado ouvindo Como Ser Feliz Ganhando Pouco, Cão de Guarda, Corda Bamba e Velho e Velhas, essa com letra e participação de Paulão de Carvalho, um puto já conhecido dos leitores desse blog.

Se quiser conhecer mais o som dos caras, clique nos links desse post para baixar as músicas em mp3. No site tem mais material. Vale a pena acessar, ouvir e comprar os CDs. Depois, é só colocar o chapéu e mandar ver ao som do bom e Velho Jack!

Formação
Rodrigo Tozzette - Guitarra e Voz
Marcos Yallouz - Baixo
Alex Cavalheri - Teclados
Fábio Terra- Guitarra e Voz
João Bosco - Bateria

1 comentários:

  1. Anônimo disse...
  2. moro do outro lado do Atlantico...num pais onde a musica brasileira é sempre sinonimo de coisa boa...mesmo os piores tipos que aparecem por cá só por serem brasileiros estão se dando bem...é pena...porque acredito o trabalhos que este bando faz é do melhor que há...é genuino...coisa que o hip hop roubou a sonoridade da moçada...tenho-os no meu coração porque são o som contemporâneo da minha terra...e sempre que sinto saudade "coloco o bando na vitrola"...que é para aclamar o coração...parabéns pela visão e pela matéria...um beijo da campograndesse portuguesa...Claudinha

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