Apesar de ter pegado alguns de surpresa (certo, Paulinho?), recebi com naturalidade a escolha ao governador Geraldo Alckmin para ser o candidato tucano a presidente esse ano. Quem participou do encontro da sigla em Limeira no último dia 5 sentiu que essa escolha seria a mais natural.
Na ocasião, conversei sobre o assunto com os candidato ao Governo do Estado, o ex-ministro da Educação Paulo Renato e o deputado federal Alberto Goldman, e com os candidatos ao senado, os deputados federais Mendes Thame e Zulaiê Cobra.
Em todos, percebia-se que o nome de Alckmin geraria menos poderio de fogo na mão dos adversários e teria um cenário mais propício ao crescimento, já que seria mais difícil ligá-lo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, principal trunfo da situação contra o prefeito de São Paulo, José Serra, por exemplo. Além disso, há a ligação natural de Alckmin ao ex-governador tucano, Mario Covas.
A simpatia pelo nome de Alckmin em conversa velada com Goldman e Paulo Renato deixou ainda mais clara a escolha tomada nessa terça-feira pela executiva nacional da sigla, já que ambos são serristas incondicionais.
Agora, não consigo entender a noticia que circula sobre o nome de Serra agora para o Governo de São Paulo. Caso escolha esse caminho, o ex-ministro da Saúde poderá transparecer que isso seja um prêmio de consolação por ter sido derrotado dentro da cúpula tucana na escolha presidencial.
Além disso, há outros nomes além dos dois citados acima. O principal adversário de Serra, por incrível que pareça, seria o vereador paulistano José Anibal, ex-presidente do PSDB e ex-deputado federal. O governador até teria sinalizado seu apoio ao nome de Anibal para ser seu sucessor.
É certo, então, concluir que Serra esteja sendo poupado de ataques e desgaste a sua imagem caso abandonasse a prefeitura da capital paulista. Mas nada me tira da cabeça que tudo isso serviu de marketing positivo para que o partido conseguisse jogar o governador ainda mais na mídia e, assim, chamar a atenção para sua pessoa. Hoje, quem não conhecia a fundo Alckmin, ao menos se lembra de sua cara.
Foi, portanto, uma jogada de mestre.
E se depender da beleza da primeira-dama, Alckmin já sai na frente...
2 comentários:
Minha modesta opnião é:
Boa escolha!
O triste é saber que nem assim, conseguiremos tirar esse idjota barbudo de lá! Tá dando desespero, já!
Quem falou que nao vai dar, meu caro? Ainda ha muito a acontecer!
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